PARTICIPANTES
 
 
     
 
  Pedro Carvalhais
   
Grupo Encarnado
Distrito:
Vila Real
Concelho:
Vila Pouca de Aguiar
Hobbie:
Jogar Poker
Animal:
Gato
Comida:
Pizza
Música:
Amar pelos dois
Livro:
Os Maias
Filme:
Gladiador
Gostaria de Ser:
Deputado
     
    Pergunta a ...
   
Catarina Furtado
Porque é que a formulação de políticas e programas no âmbito das questões populacionais das Nações Unidas ainda não contribui para que todas as gestações sejam desejadas, todos os partos sejam seguros, todos os jovens fiquem livres do HIV/Sida e outras DST e, todas as meninas e mulheres sejam tratadas com dignidade e respeito ?
Muito francamente acho que em muitas situações tem que ver com falta de vontade política que se reflete nas opções orçamentais! Estas são as realidades que menos financiamentos têm também em matéria de Cooperação para o Desenvolvimento. Assinam- se muitos acordos que depois não são implementados no terreno! Já visitei países como Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Cabo Verde, Timor (todos estes várias vezes) mas também Índia, Indonésia, Sudão do Sul, Haiti e testemunhei situações que só acontecem porque quem pode decidir não interfere. Quem assume cargos políticos e públicos (em qualquer parte do mundo, mas sobretudo nos países em desenvolvimento) precisaria de ir verdadeiramente aos locais onde as pessoas vivem, perceber quantos infernais quilómetros têm de percorrer, por exemplo, as mulheres grávidas, debaixo de um sol abrasador ou em situações de cheias, até chegarem ao posto de saúde mais próximo para serem atendidas. E muitas vezes, não existem as condições mínimas de assistência e assim, passam a ser números que contribuem para as taxas de mortalidade materna e neonatal. Eu vi e por isso sei que se houvesse sempre a preocupação de seguir boas práticas e bons exemplos de projetos que fizeram a diferença noutros países, estas realidades estariam muito mais apagadas. De acordo com o que vejo, os programas de prevenção têm pouco impacto e seguimento, não fazem ainda filosofia no quotidiano dos serviços e dos financiadores. Além de se construir hospitais e escolas, é necessário olhar para a formação de profissionais, para a gestão dos stocks dos medicamentos, incluindo a contraceção e os indispensáveis para uma gravidez e parto seguros, rastreio e tratamento do VHI/ Sida, casas de banho separadas para rapazes e raparigas, criar condições para que a menstruação não seja entrave às raparigas de frequentar a escola. Que a Mutilação Genital Feminina e os casamentos infantis e combinados sejam não só percebidos como prejudiciais à saúde, mas também à educação e aos direitos humanos das meninas. Frequentemente ouço argumentos sobre a importância de ter em atenção culturas, religiões, tradições, mas o que vejo é que nestes argumentos residem, com frequência, as causas para a manutenção dos problemas. Por exemplo, em Portugal "entre marido e mulher não metas a colher", ainda se diz esta frase e existe legislação eficaz em matéria de violência doméstica e discriminação com base no género. A "defesa do superior interesse da criança" (criança até aos 18 anos) deve ser também usada para prevenir a gravidez em adolescentes, os casamentos infantis e forçados. A cultura de direitos humanos não está ainda interiorizada. Usamos a expressão, mas frequentemente sabemos e exercemos menos. A cidadania, os direitos humanos, a igualdade de meninas e mulheres têm de fazer cultura no dia a dia, só assim a dignidade e respeito serão alcançados. Há que ler e comparar relatórios e estudos Há que saber ouvir, observar e atuar. É possível mudar hábitos chamados "culturais" através de uma abordagem, de uma lente de empoderamento e de direitos humanos. Já vi exemplos disso mesmo. Todas as pessoas contam e não deixar ninguém para trás, significa que vão podemos deixar invisíveis as realidades que causam sofrimento, discriminação e morte.
Simão Ribeiro
O programa Parlamento dos Jovens será de facto uma iniciativa que faz com que os jovens acreditem e vejam com bons olhos a intervenção e ação política futuras ?
Caro Pedro, vamos por partes... fazer com que os jovens vejam com bons olhos a sua intervenção e ação Politica no futuro, na minha opinião, depende de múltiplos fatores e não apenas de um único de forma isolada. Depende muito da sua educação de base, depende muito dos bons e maus exemplos que teve ( e daí possa decorrer uma maior ou menor predisposição para o exercício de funções públicas e/ou uma maior repulsa), depende muito da capacidade que nós, enquanto país, tenhamos de formar a sociedade para uma cidadania "não idiota" mas sim, uma cidadania em pleno, uma cidadania "do Homem enquanto tal e não apenas como individuo", e, em ultima ratio, depende sempre da própria consciência cívica de cada um, cuja formação decorreu não de um princípio de "tábua rasa" mas do somatório de toda a sua interação com o meio em sociedade. quanto ao parlamento dos jovens em concreto, reconheço que este não será obviamente a "bala de prata" de resolução de todos os problemas de falta de participação e de intervenção cívica entre jovens (até porque há muito que defendo uma revisão curricular com vista a incorporação nos atuais curricula de conteúdos transversais que cumpram esse desígnio) mas entendo que ( se "feito" correta e seriamente) é mais uma ferramenta importante no fomento dessa participação ( dos poucos que temos), tal qual as formações politicas, debates, etc, cujo ex-libris é a UV ! ( modéstia a parte) :)
Miguel Poiares Maduro
Enquanto Ministro Adjunto do Desenvolvimento regional, qual o seu maior contributo em prol desse desenvolvimento nas regiões portuguesas?
A política de discriminação positiva que introduzimos nos fundos europeus e o Programa Aproximar (reorganização dos serviços de atendimento numa lógica de proximidade).
Carlos Moedas
Quais são os maiores desafios quando se é Comissário Europeu Português?
A expressão usada de "comissário europeu português" resume bem o desafio de conciliar o interesse europeu e o nacional. É que, apesar de serem designados pelos governos nacionais, os comissários são aprovados pelo Parlamento Europeu, ganhando assim a legitimidade dos cidadãos europeus. Assim, cada comissário defende o interesse comum europeu. Mesmo se nenhum comissário europeu representa o seu país a nível europeu, todos os comissários são embaixadores da Europa nos seus países de origem.
António Barreto
Num país com um salário médio mensal que nem chega a dois salários mínimos nacionais, vemos Ex presidentes com um vencimento de 80% do salário do atual presidente, e outras regalias inerentes, como viatura e escritório com pessoal, que faz com que os cidadãos olhem para a classe política como aquela que ambiciona manter o estatuto político após o exercício do mais alto cargo do Estado.
Qual é a sua opinião acerca das regalias e privilégios dos nossos Ex Presidentes da República? Acha que as mesmas deveriam de ser abolidas?
José Manuel Durão Barroso
Como pode Portugal dinamizar-se e destacar-se a nível de desenvolvimento económico no panorama europeu e mundial?
Sérgio Sousa Pinto
Qual foi o motivo para a sua demissão do Secretariado Nacional do PS ao não concordar com a estratégia política do líder do PS António costa, em formar governo minoritário com suporte do BE e PCP?
António Barreto
Estaremos num tempo de falhanço do Estado em relação à falta de prevenção dos incêndios no território nacional?
Miguel Morgado
O que o trouxe à política?
Hugo Soares
Senhor deputado, acha que os políticos deviam ganhar o mesmo vencimento que ganhavam no privado?
Inês Henriques
Qual a sua opinião acerca dos apoios do Estado ou da Federação Portuguesa de Atletismo efetuados ou não aos atletas de alta competição, que podem condicionar a conquista de títulos aos atletas portugueses?
José Manuel Durão Barroso
O que acha que vai acontecer com a Europa depois que a saída do Reino Unido da União Europeia estiver concluída?
    Achei Curioso
   
  • A avaliação construtiva efetuada pelos deputados Carlos Coelho e Duarte Marques aos jovens uvianos, que deu um contributo para os mesmos poderem melhorar com o objetivo de serem políticos mais formados num futuro próximo.
  •     Desafio do JUV
       
    O antigo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva vem hoje à UV. Esta sessão será capa do próximo JUV e o título é sugerido por ti. Envia-nos um título curto e incisivo.
    A realidade acaba sempre por derrubar a ideologia
    Qual foi o principal argumento de cada um dos oradores do debate da Eutanásia?
    O principal argumento da deputada Paula Teixeira da cruz deve-se ao facto de o ser humano ter direito à vida e não ter o dever à vida, sendo que se deve pôr termo à vida nos casos de um sofrimento intolerável. Antagonicamente, o deputado Ricardo batista leite, apresenta como principal argumento em ser contra a eutanásia, o facto de o conceito de morte ser banalizado e não considerar a defesa incessante do doente em fase terminal de vida.
    Qual é a tua maior dificuldade quando falas em público?
    Olhar para o público, devido ao receio de que os mesmos não estejam a gostar daquilo que eu estou a expressar.
    Escreve uma curta mensagem de despedida para os teus colegas. O JUV publicará aquela de que gostar mais.
    Os uvianos não se despedem, apenas dizem um até já .
         
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