O segundo dia da Universidade de Verão 2017 começou com a aula “Clima, Ambiente e Energia” dada pelo Prof. Doutor António Costa Silva.

As mudanças que estão a acorrer na área da energia, as transformações do clima e as revoluções tecnológicas em curso foram alguns dos pontos destacados na aula. “Temos de passar de uma civilização que transforma recursos em lixo para passarmos também a ser uma civilização capaz de trasformar lixo em recursos”, afirma António Silva, destacando a importância da valorização e otimização dos recursos. “Nós podemos negociar com os governos, podemos negociar com os sindicatos, podemos negociar com a Troika, mas nós não podemos negociar com a natureza”, concluiu.

No período da tarde, os alunos assistiram à aula do Prof. Doutor Daniel Traça, com o tema “Forças e fraquezas da economia portuguesa”. Para Daniel Traça, a “Economia é um direito fundamental do funcionamento da sociedade”, em que, num Mundo em constante evolução, Portugal tem de se preparar não só para superar os desafios da sociedade atual, mas para um Mundo muito diferente no contexto económico, onde o crescimento da competitividade, a transformação digital e o endividamento são fatores que sustentam a eficácia do Estado e da economia.

Ao jantar, contámos com a presença do Comissário Europeu Eng. Carlos Moedas, que apresentou aos alunos a sua análise de uma Europa global, bem como os anseios que os jovens devem ter, visto que “não há dados adquiridos” nos dias de hoje. Carlos Moedas desafia os alunos, esta nova geração repleta de conhecimento, a identificarem como é que a “Europa pode continuar a ser o centro do Mundo”. Na sua opinião, “as mudanças climáticas, a energia, a saúde, a cibersegurança” são alguns dos desafios atuais da Europa, que vão fazer com que esta seja politicamente local ou global.