O sexto dia da Universidade de Verão começou com a clássica aula “Falar Claro” dada por Carlos Coelho e Rodrigo Moita de Deus.
Conceitos de comunicação, interpretação das redes sociais e contactos com a comunicação social foram alguns dos temas debatidos numa das aulas mais esperadas pelos alunos. "Aquilo que nós dizemos não é o que nos sai da boca, mas o que entra nos ouvidos dos outros", afirmou Carlos Coelho sobre a importância de uma correta transmissão da mensagem. “A política é um concurso de confiança”, destacou Rodrigo Moita de Deus ao falar aos alunos do peso do conhecimento para uma melhor comunicação dos agentes políticos.
Durante a tarde, os alunos tiveram a oportunidade de vestir os papéis de governo e oposição, aplicando alguns dos conhecimentos adquiridos ao longo desta semana. Legalizar a prostituição, reintroduzir o Serviço Militar Obrigatório, convocar um referendo sobre a manutenção de Portugal na União Europeia, proibir a circulação de veículos com combustível fóssil, estabelecer o voto obrigatório, reduzir o número de Deputados na Assembleia da República, proibir as touradas, aumentar a pena máxima com introdução da prisão perpétua, eliminar a identificação de género e baixar a idade de voto para os 16 anos, foram os temas debatidos na simulação de assembleia da 15ª Universidade de Verão.
O último jantar-conferência teve como convidado o Prof. Doutor Miguel Poiares Maduro, que apresentou aos alunos a sua visão sobre o agente político e as exigências éticas consequentes da atualidade. Para Poiares Maduro, “deve sempre ser prioritário prosseguir aquilo que é do interesse comum, deve sempre ser prioritário fazer isso de acordo com aquilo que respeite certos princípios éticos, certa conceção moral da politica, que sirva a preservar as condições em que a política possa ser útil aos cidadãos”.